Governo do Estado do Espírito Santo
16/09/2019 11h29
Diagnóstico da Região Hidrográfica Litoral Centro-Norte é apresentado ao público em Ibiraçu
Foto: Rafael José
Além da oficina do Diagnóstico, outras quatro estão previstas até o fim do projeto de elaboração do Plano de Bacias.
Com o objetivo de definir os usos da água para os próximos 20 anos, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santos (Fapes) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), realizou na última quinta-feira (12), em Ibiraçu, a “Oficina do Diagnóstico”. O evento foi aberto ao público.
O comprometimento com a gestão sustentável dos recursos hídricos levou cerca de 60 atores sociais à oficina, que faz parte da metodologia participativa de elaboração do Plano de Recursos Hídricos da região hidrográfica Litoral Centro-Norte.
Durante a oficina, a equipe técnica apresentou as informações que foram coletadas durante pesquisas de campo, consultas a diversas instituições de pesquisa, prefeituras, órgãos ligados à agricultura e ao meio ambiente na etapa atual do plano. Foram abordados temas relativos à dinâmica socioeconômica da região, uso e ocupação do solo, saneamento e eventos críticos, qualidade da água, demanda e disponibilidade hídricas, balanço hídrico e hidrogeologia.
“A Oficina marca a conclusão da primeira etapa do plano de recursos hídricos, que é o diagnóstico. Ele nos dá um retrato das condições atuais da região hidrográfica e isso é fundamental para a definição de ações nas próximas fases. A participação dos atores foi essencial porque a responsabilidade de implementar as ações do plano envolve diversos setores, como governos, usuários, produtores rurais e sociedade civil”, ressalta Monica Amorim, gerente da Agerh e coordenadora geral do projeto.
Além da oficina do Diagnóstico, a metodologia prevê mais quatro oficinas até o fim do projeto, garantindo que o processo de elaboração do Plano de Bacias seja participativo, compartilhado e descentralizado.
Participaram os membros do comitê (CBH), produtores rurais, representantes de prefeituras, companhias de saneamento e outras instituições relacionadas ao uso e gestão da água.
Texto: Rafael José
Informações à Imprensa
Assessoria de Comunicação da Agerh
Francine Leite
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