A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) tem novo diretor-presidente. O governador Paulo Hartung nomeou Alberto Flávio Pêgo e Silva para dirigir o órgão que é responsável pela gestão dos recursos hídricos no Espírito Santo. O ato aconteceu na manhã desta segunda-feira (07), no Palácio Anchieta, em Vitória. Pêgo assume a Agerh após a desincompatibilização do então diretor-presidente, Leonardo Deptulski.
“Estamos apresentando nosso novo presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos. Desde o início deste Governo, estamos cuidado da água como agenda prioritária e estratégica. Avançamos em um diálogo importante com os Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado e, agora, contamos com o Alberto Pegô que tem uma militância antiga no setor que inclui participações e incursões fora do país para conhecer experiências bem sucedidas como do Rio Sena, na França, que é um caso importante. Temos pela frente todo um trabalho importante para avançar na consolidação da nossa agência e avançar nas políticas públicas que tratam da produção e reservação de água”, destacou o governador.
Para o novo diretor-presidente da Agerh, a gestão dos recursos hídricos deve ser prioridade. “A Agerh é nova, mas possui um quadro técnico de qualidade. Temos um grande desafio pela frente”, disse Pêgo.
Também estavam presentes na reunião os secretários de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Aladim Cerqueira, e de Economia e Planejamento, Regis Mattos Teixeira, o diretor-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jader Mutzig, e o diretor de Planejamento e Gestão da Agerh, Antonio de Oliveira Junior.
Alberto Flávio Pêgo e Silva
Alberto Flávio Pêgo e Silva atuava na Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb) como assessor especial e já foi secretário de Meio Ambiente na Prefeitura de Vila Velha. É graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde lecionou, e é Mestre em História Social das Relações Políticas pela mesma Universidade, cuja dissertação tratou do estudo histórico da proposição e tramitação da nova Lei de Águas brasileira, a Lei 9.433/97.
Atuou como pesquisador na área de recursos hídricos por meio do Instituto Ecobacia, onde, há 30 anos, trabalha na recuperação das bacias hidrográficas do Estado. De 2008 a 2013 realizou expedições ao Rio Sena e seus afluentes, na França, para registrar a recuperação de suas águas e utilizar a experiência francesa como exemplo para a recuperação dos rios brasileiros. Coordenou recentemente a Expedição Jucu, quando uma equipe de especialistas percorreu toda a extensão desse rio que é o responsável pelo abastecimento de água para 1/4 da população do Estado.