Uma comitiva de cerca de 30 capixabas desembarcou esta semana na terra das Cataratas para participar do evento.
Servidores da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) e representantes dos 14 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s) do Espírito Santo estão aprendendo um pouco mais e compartilhando experiências sobre segurança hídrica, instrumentos de gestão da água e planejamento político-institucional no 21º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob).
O evento está acontecendo em Foz do Iguaçu, no Paraná e reúne cerca de 1500 pessoas ligadas ao tema recursos hídricos de todo o Brasil. Baseado em três pilares estratégicos, o Encob debate, até esta sexta-feira (25), a importância e o papel dos Comitês de Bacia para a gestão da água de norte a sul do país.
Um dos painéis do encontro foi reservado para apresentação de cases de sucesso de cada região brasileira. A elaboração e a recém aprovação dos Planos de Recursos Hídricos de cinco bacias hidrográficas do Espírito Santo (rios Itaúnas, São Mateus, rio Novo, Itapemirim e Itabapoana) foi compartilhada pelo presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias Hidrográficas, Paulo Breda.
Focados numa metodologia participativa e na aplicação dos instrumentos de gestão hídrica, os planos entregues pelo Governo do Estado já estão começando a ser colocados em prática em algumas bacias capixabas, como destacou Breda, que também é presidente do CBH Itapemirim: “Na nossa região, nós estamos estudando o plano de ação apresentado para executá-lo com a ajuda do manual operativo. ”
Os Comitês de Bacias Hidrográficas são órgãos consultivos colegiados e deliberativos, compostos por representantes do poder público, sociedade civil e usuários da água (como companhias de abastecimento, agricultores e indústrias), que funcionam como “gestores” da bacia. Nesta quinta-feira (24), todos os comitês presentes fizeram uma Assembleia Nacional.
No momento #FalaComitê, os CBH’s tiveram a oportunidade de dividir avanços e problemas comuns. Em visitas técnicas, os participantes conheceram projetos e locais voltados à preservação ambiental e à memória de eventos críticos, nos quais foi necessária a participação de diversos atores da área. Representantes de CBH’s capixabas visitaram, entre outros pontos, o Ecomuseu e o Refúgio Ecológico Bela Vista, criados após a implantação da hidrelétrica de Itaipu.
Presente durante três dias do Encob, o diretor-presidente da Agerh, Fábio Ahnert, destacou a integração dos atores envolvidos na questão hídrica Brasil afora. “Eventos assim reforçam a importância da gestão integrada das águas. Bacias hidrográficas são organismos vivos e cada área tem forte interdependência da outra. Essa regra vale tanto para uma única bacia de poucos rios, quanto para uma região mais extensa, um Estado e um país”, afirmou Ahnert.
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Francine Leite
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