Governo do Estado do Espírito Santo
02/10/2020 10h26 - Atualizado em 02/10/2020 11h36

Trabalho desenvolvido na Agerh é apresentado em evento internacional sobre Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade

Registro da participação social na oficina do Plano de Ações do CBH Rio Novo, realizada no final de 2018.

Metodologia inovadora na elaboração dos Planos de Bacias do Espírito Santo foi destaque na área de gerenciamento de projetos.

A metodologia adotada na elaboração dos Planos de Recursos Hídricos de cinco bacias hidrográficas do Espírito Santo foi apresentada, nessa quinta-feira (01), no 8º Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade (Singep) e Conferência Internacional do Cyrus Institute of Knowledge (CIK). O evento reúne profissionais e pesquisadores do mundo inteiro e acontece pela internet até o próximo dia 3 de outubro.

O artigo, escrito pela gerente de planejamento e pesquisa da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Drª Mônica Amorim, e pela pesquisadora Valéria Carvalho, foi aprovado no formato de relato técnico da área de gerenciamento de projetos. A apresentação mostrou o processo de elaboração dos Planos, por meio de parcerias institucionais, equipe multidisciplinar de pesquisadores, além de maior envolvimento e participação dos atores das bacias hidrográficas. 

Os Planos de Recursos Hídricos citados são os das bacias hidrográficas dos rios Itabapoana, Itapemirim, Novo, São Mateus e Itaúnas. O trabalho foi comandado pela Agerh, em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação no Espírito Santo (Fapes), por meio de pesquisadores e recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua). 

A parceria institucional e a atuação dos pesquisadores resultaram numa metodologia inovadora, que propiciou o desenvolvimento dos Planos de forma participativa e descentralizada, com mobilização e comunicação social junto aos atores das bacias e os Comitês de Bacias Hidrográficas, conforme preconizado nas Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos. 

Os cinco Planos foram entregues no ano passado e, se comparada à forma tradicional, a metodologia gerou 85% de economia aos cofres públicos. A gerente da Agerh e coordenadora do projeto, Monica Amorim, destaca que a metodologia já está sendo utilizada em outros trabalhos, como o Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Litoral Centro-Norte. “O formato de projeto com utilização das técnicas de gerenciamento, conforme o PMI e o Guia PMBOK, contribuiu para que os resultados fossem alcançados de forma satisfatória e no prazo previsto, além da possibilidade da replicação da metodologia no Estado e no País”, comemora Mônica Amorim.

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