Trabalhos de pesquisadores são apresentados no 7º Workshop Internacional sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas.
A participação da sociedade na proposição de metas para preservação da água e a elaboração de manuais que reforçam o cumprimento delas são dois dos temas que estão sendo discutidos até este sábado (05) em Manaus/AM, durante o 7º Workshop Internacional sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas.
Felipe Andrade e Gisele Gavazza, pesquisadores contratados pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos para as bacias hidrográficas capixabas e dos seus respectivos Manuais Operativos (MOP’s), apresentam seus trabalhos. O projeto é executado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Instituto Jones Santos Neves (IJSN) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama).
Sob coordenação e orientação da gerente de Planejamento e Pesquisa da Agerh, Mônica Amorim — também presente no evento –, o trio capixaba mostra como está sendo a experiência de implementar os instrumentos de gestão nas bacias hidrográficas dos rios Itaúnas e São Mateus, no norte do Espírito Santo, com a participação dos atores locais.
A metodologia chama a atenção dos participantes do evento internacional. Os trabalhos são desenvolvidos diariamente na Agerh de forma participativa, inovadora e rara no Brasil: unindo conhecimento científico, por meio dos pesquisadores, à mão de obra, planejamento e infraestrutura do Estado.
Criar e cumprir as metas de recuperação das bacias, garantindo os múltiplos usos da água, é um desafio, segundo a coordenadora do projeto. “Temos que inovar para executar as ações necessárias. O trabalho envolve interesses e exigências distintas em termos de qualidade e quantidade de água, uso racional e preservação dos recursos hídricos”, destaca Monica Amorim.
A Gerência de Planejamento e Pesquisa da Agerh possui atualmente 20 pesquisadores bolsistas, que atuam em três projetos voltados ao planejamento e à gestão de recursos hídricos nas bacias do Espírito Santo. Durante a bolsa, além de desenvolver o trabalho na Agerh, os pesquisadores devem elaborar artigos científicos sobre os temas que foram tratados nos programas.
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