Governo do Estado do Espírito Santo
04/02/2015 14h54 - Atualizado em
19/02/2016 17h44
Comitês de Bacias Hidrográficas se reúnem na Agência das Águas
“Debater com quem realmente conhece a realidade das bacias e fortalecer os comitês. O momento é extremamente difícil, mas vamos cumprir a legislação rigorosamente, com a missão de elaborar políticas públicas em parceria com a sociedade”. Foi com este discurso que o secretário Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rodrigo Júdice, abriu a reunião ordinária do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias Hidrográficas.
Entre as várias pautas da reunião, estava a discussão em torno das medidas anunciadas pelo Governo em função da escassez de água. Outro tema foi consenso entre o Governo e os representantes dos comitês de bacias: a necessidade de fortalecer estes colegiados que representam a sociedade nas discussões sobre a questão da água.
“Discutimos a priorização do uso da água, inclusive no ambiente urbano, o uso da água intra-setor. Isso já representa um ganho enorme para a agenda de águas. Mas impõe o desafio de dar respostas à sociedade. Tentamos resolver os entraves que existem, mas não podemos deixar que eles nos impeçam de dar o retorno que a sociedade precisa e merece. O sistema discute gestão e planejamento. Para alguns locais, principalmente do Nordeste, essa questão não é nenhuma novidade. Mas para boa parte do país, é”, disse Robson Monteiro, diretor de infraestrutura de Reservação e Distribuição Hídrica e diretor-presidente interino da Agência das Águas (Agerh).
A diretora-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Sueli Tonini, destacou a importância deste diálogo. “Vamos para as reuniões para ouvir proposições e críticas. A integração existe, inauguramos estas agendas mais integradas. Temos que discutir juntos o que as cidades querem para si. A gestão das águas é esse elo. Não podemos crescer a cidade, atrair mais indústrias, investir em projetos ambiciosos de agricultura se não tivermos água para estas atividades. Temos que buscar acordo entre os atores destas regiões”, pontuou Tonini.
Os representantes dos comitês apresentaram suas demandas e contribuições, as quais foram prontamente respondidas. Elio de Castro Paulino, presidente do Fórum Capixaba dos Comitês das Bacias Hidrográficas, coordenou os trabalhos. “Os comitês já fazem um esforço homérico porque acreditam na causa. Eu, assim como muitos aqui, faço questão de participar. A gente vem por vontade própria, por voluntariado. Colocar à disposição dos comitês os instrumentos previstos nas políticas públicas sinaliza um cenário diferente, do sistema funcionando como um todo, com a construção de parcerias. Há tempos não tinha uma reunião tão significativa como esta”, finalizou.
Informações à Imprensa:
Seama/Iema
Amanda Amaral
27 99977-1012/3636-2592
meioambiente.es@gmail.com
Agerh
Bruno Zanchetta e Juliana Esteves
Texto: Juliana Esteves
27 99975-7843/3317-8729
bruno.costa@agerh.es.gov.br
Entre as várias pautas da reunião, estava a discussão em torno das medidas anunciadas pelo Governo em função da escassez de água. Outro tema foi consenso entre o Governo e os representantes dos comitês de bacias: a necessidade de fortalecer estes colegiados que representam a sociedade nas discussões sobre a questão da água.
“Discutimos a priorização do uso da água, inclusive no ambiente urbano, o uso da água intra-setor. Isso já representa um ganho enorme para a agenda de águas. Mas impõe o desafio de dar respostas à sociedade. Tentamos resolver os entraves que existem, mas não podemos deixar que eles nos impeçam de dar o retorno que a sociedade precisa e merece. O sistema discute gestão e planejamento. Para alguns locais, principalmente do Nordeste, essa questão não é nenhuma novidade. Mas para boa parte do país, é”, disse Robson Monteiro, diretor de infraestrutura de Reservação e Distribuição Hídrica e diretor-presidente interino da Agência das Águas (Agerh).
A diretora-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Sueli Tonini, destacou a importância deste diálogo. “Vamos para as reuniões para ouvir proposições e críticas. A integração existe, inauguramos estas agendas mais integradas. Temos que discutir juntos o que as cidades querem para si. A gestão das águas é esse elo. Não podemos crescer a cidade, atrair mais indústrias, investir em projetos ambiciosos de agricultura se não tivermos água para estas atividades. Temos que buscar acordo entre os atores destas regiões”, pontuou Tonini.
Os representantes dos comitês apresentaram suas demandas e contribuições, as quais foram prontamente respondidas. Elio de Castro Paulino, presidente do Fórum Capixaba dos Comitês das Bacias Hidrográficas, coordenou os trabalhos. “Os comitês já fazem um esforço homérico porque acreditam na causa. Eu, assim como muitos aqui, faço questão de participar. A gente vem por vontade própria, por voluntariado. Colocar à disposição dos comitês os instrumentos previstos nas políticas públicas sinaliza um cenário diferente, do sistema funcionando como um todo, com a construção de parcerias. Há tempos não tinha uma reunião tão significativa como esta”, finalizou.
Informações à Imprensa:
Seama/Iema
Amanda Amaral
27 99977-1012/3636-2592
meioambiente.es@gmail.com
Agerh
Bruno Zanchetta e Juliana Esteves
Texto: Juliana Esteves
27 99975-7843/3317-8729
bruno.costa@agerh.es.gov.br