Governo do Estado do Espírito Santo
27/02/2015 11h04 - Atualizado em 19/02/2016 17h44

Estado usará tecnologia de satélite para identificar locais para construção de barragens

Durante reunião realizada entre a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) e a Agência Nacional das Águas (ANA), ao longo desta quinta-feira (26), chegou-se a um acordo para que o órgão federal faça transferência de tecnologia para que o Espírito Santo use um programa de computador com o objetivo de identificar as melhores áreas para a construção de barragens e reservatórios de água.

A ação visa contornar momentos de estiagem, como os vividos agora, mas no longo prazo. “Trata-se de uma ferramenta tecnológica, que usa informação de satélites, dados geológicos e de vazão dos rios para identificar os melhores locais para a construção de reservatórios”, explica o diretor de infraestrutura hídrica da AGERH, Robson Monteiro.

Segundo ele, a AGERH já vinha desenvolvendo instrumento similar e a tecnologia que a Agência Nacional apresentou na reunião chega para somar. “Ficou encaminhado que a ANA se disponibiliza a gerar essa avaliação para algumas bacias hidrográficas no Estado e também a treinar nossos analistas para que possam incorporar a tecnologia”, esclareceu.

O suporte da Agência Nacional das Águas permitirá fazer a avaliação de projetos já existentes aqui no Espírito Santo, como a construção de barragem do Rio Jucu e Santa Maria da Vitória, duas das principais fontes de abastecimento de água para moradores da Região Metropolitana.

Recursos

Na parte da tarde, a Agência Estadual de Águas se reuniu com representantes do Ministério da Integração Nacional com o objetivo de incorporar os projetos que o Estado tem no Plano Nacional de Segurança Hídrica. “Esse Plano é importante para a liberação de recursos para a implantação de infraestrutura hídrica para usos múltiplos no Espírito Santo”, afirma Robson Monteiro.

“Uma coisa é dizer onde você quer construir barragem, a outra é como construir. É preciso avaliar se é uma obra viável social, ambiental e financeiramente, se tem projeto de engenharia, quanto custa, quem vai financiar, como vai ser o processo de licenciamento, de desapropriação, todas questões que envolvem a implantação da infraestrutura hídrica”, salienta.

Foi discutido como o Estado pode aproveitar esse momento do Plano Nacional de Segurança Hídrica para apresentar o que tem de projetos desenvolvidos com a finalidade de ser contemplado com recursos federais. “Com isso, o Estado também ancora o seu próprio Plano Estadual de Segurança Hídrica, que pretende ser mais abrangente, incorporando outros aspectos além das obras”, completa o diretor-presidente da AGERH, Paulo Paim.

A reunião contou com a presença de diversas referências na área, como a diretora de planejamento hídrico da Agência Estadual das Águas, Andressa Bacchetti; a diretora-presidente da Cesan, Denise Cadete; o secretário de Estado da Agricultura (Seag), Octaciano Neto; o secretário de Meio Ambiente (Seama), Rodrigo Júdice e o secretário de Saneamento e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), João Coser, técnicos dos diferentes setores ambientais e outras autoridades.

Representando o Governo Federal, participaram do encontro a diretora da Agência Nacional de Águas, Gisela Forattini e comitiva, além de profissionais do Ministério da Integração Nacional e Ministério das Cidades.

Informações à Imprensa:
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