Representante da ANA veio ao Estado para colher dados que vão sustentar os relatórios sobre situação atual do rio.
A equipe capixaba que atua na revisão do Plano Integrado de Recursos Hídricos do Rio Doce recebeu, nesta terça-feira (26), a vista técnica do coordenador de qualidade de água e enquadramento da Agência Nacional de Águas (ANA), Célio Bartoli Pereira. O representante da ANA veio ao Espírito Santo para colher dados que vão sustentar os relatórios sobre a situação atual do Rio Doce.
O novo diagnóstico fará parte do Plano Integrado de Recursos Hídricos da bacia, que será revisado e ganhará uma proposta de enquadramento pela primeira vez após o desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais.
Em reunião na sede da Agerh, a equipe definiu os dados da porção capixaba da região do Doce que serão necessários para os estudos. A agência local vai contribuir com informações sobre disponibilidade e demanda hídrica, usos e usuários de água da região banhada pelo Doce, dentre outras.
"Essas informações abastecem nosso banco de dados, que vai unir tudo que sabemos sobre o Rio Doce, do lado mineiro e do lado capixaba", explica Bartoli.
O Termo de Referência (TDR) para a revisão do Plano de Recursos Hídricos do Rio Doce está sendo elaborado em conjunto pelo Instituto BioAtlântica (Ibio), pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), pela Agerh e pela ANA. Na porção capixaba, o TDR já foi aprovado pelos cinco comitês de bacias hidrográficas da região, que também colaboraram com o texto. O edital de licitação, para contratação de empresa que vai elaborar o novo plano do Rio Doce, deve ser lançado ainda este ano.
A revisão do plano e a primeira proposta de enquadramento da bacia serão elaborados com recursos da cobrança pelo uso da água na calha principal do Doce.
Afluentes do Rio Doce no Espírito Santo
A porção capixaba da região hidrográfica do Doce é formada por cinco comitês e banha boa parte do norte e noroeste do Espírito Santo. São eles:
CBH Barra Seca e Foz do Rio Doce
CBH Pontões e Lagoas do Rio Doce
Os comitês funcionam como gestores das bacias hidrográficas. São órgãos consultivos colegiados, compostos por representantes do poder público, sociedade civil e usuários da água (como companhias de abastecimento, agricultores e indústrias), eleitos a cada dois anos. A Agerh, como agência reguladora, dá apoio executivo e recebe as demandas dos comitês.
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Francine Leite
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